05 – Dia Mundial do Meio Ambiente
06 – Dia Nacional de Luta Contra Queimaduras. Data instituída pela Lei nº 12.026/2009
06 – Dia Nacional do Teste do Pezinho. Data instituída pela Lei nº 11.605/2007
07 – Dia Mundial da Segurança dos Alimentos
11 – Dia do Educador Sanitário
13 – Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo
14 – Dia Mundial do Doador de Sangue
15 – Dia Mundial de Conscientização sobre o Abuso Contra a Pessoa Idosa
19 – Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme
21 – Dia Nacional de Controle da Asma
21 – Dia Mundial de Conscientização sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
21 – Dia Nacional de Luta Contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Data instituída pela Lei nº 13.471/2017
24 – Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina. Data instituída pela Lei nº 14.404/2022
25 – Dia Mundial do Vitiligo
26 – Dia Internacional de Apoio às Vítimas da Tortura
26 – Dia Nacional do Diabetes
26 – Dia Internacional Sobre o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas
Além de reforçar a importância do tema, o junho vermelho também tem como foco angariar novos doadores voluntários para os hemocentros espalhados pelo país.
Como essa ação é realizada por instituições privadas e públicas, é certo dizer que a gestão também possui um importante papel neste incentivo à doação. Afinal de contas, essa celebração é de profunda relevância para a sociedade, visto que a disponibilidade de sangue para aqueles que estão precisando é capaz de salvar vidas.
O próprio mês de junho também foi escolhido estrategicamente. Ele marca a chegada do inverno e dos dias mais frios em boa parte do país. Com ele, baixa-se não só a temperatura, como também os estoques de sangue nos hemocentros.
Além disso, uma única doação de sangue é capaz de salvar até quatro vidas.
Justamente por isso, conscientizar é o primeiro passo para que a doação se torne uma atitude mais frequente por parte da população. Especialmente com as quedas nos estoques que acontecem de maneira mais evidente em junho.
É necessário tornar o assunto corriqueiro, cada vez mais presente nas rodas de amigos e familiares, assim como nas organizações. Afinal, muitos nem sequer sabem como ela funciona e sua importância.
O alcance da informação proporcionado pelo junho vermelho, busca incentivar e aumentar o número de doações.
Dentro das organizações, cabe agestão assumir uma postura ativa em prol deste ato de cidadania. A ocasião da campanha pode e deve ser utilizada de maneira estratégica para a promoção de ações.
A campanha Junho Vermelho começou em 2015. Ela partiu do movimento “Eu Dou Sangue”, que por sua vez, compartilha sua comemoração com o Dia Internacional da Paz.
Tal união foi pensada estrategicamente, visto que a comemoração considera que doar sangue está entre as mais genuínas formas de cultivar a paz.
Falando um pouco mais sobre o movimento Eu Dou Sangue, em suma, ele considera a doação um ato de luta pela vida. Afinal, a doação é uma prática cidadã que aproxima, equipara e une.
O Manifesto Eu Sou Sangue considera que “Doar sangue é um ato de sociedade que não tem raça, cor, classe social ou religião. Sangue nos une, nivela e nos equipara. Sangue é vermelho e ponto!”
Junho também foi escolhido pensando no inverno. Afinal, ainda que o Brasil seja um país tropical, esse mês costuma registrar baixas temperaturas, especialmente quando falamos em Sul e Sudeste.
O último motivo para junho vermelho é que no dia 14 de junho celebra-se o Dia Mundial do Doador de Sangue. Motivos então não faltam para incluí-lo em seu calendário da gestão.
Dados do Ministério da Saúde apontam que 16 a cada 1000 brasileiros doam sangue.
Assim, o número representa algo como 1,6% da população e está dentro do que é orientado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). A organização trabalha com a margem de 1% de população doadora em cada país.
Apesar de estar dentro do índice recomendado, o número não supre a atual demanda dos brasileiros.
Com a pandemia do covid-19, os bancos de sangue de todo o mundo registraram baixa de estoque. No Brasil não foi diferente: segundo dados do Ministério da Saúde, o número de doações entre 15 a 20% pelo medo de contaminação.
Mas esse passa longe de ser o único motivo que diminui a adesão à doação de sangue.
Para além do período de pandemia, que de fato trouxe o medo de sair de casa à tona , a própria falta de conscientização. O problema é apontado pela Abiis (Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde) como o principal motivo pelo qual a maioria das pessoas não possui o hábito de doar sangue.
“O brasileiro ainda não tem a cultura de doar sangue. O país nunca passou por acontecimentos que exigissem uma maior compreensão sobre a importância da doação de sangue, como uma guerra, ao contrário de países como Japão ou Estados Unidos, onde o índice de doação é consideravelmente maior”, alerta a Abiis.
Para o Brasil lidar com essa realidade, junho vermelho se tornou até Projeto de Lei.
O PL 205/22, instaurado na Câmara, é uma iniciativa de fevereiro de 2022. Ela tem como objetivo instituir junho vermelho como uma campanha de saúde pública. Isso por meio do estímulo a ações nacionais, regionais e locais que sensibilizem, mobilizem e incentivem a doação.
O texto, no entanto, segue em análise pelos deputados.
Para doar sangue é necessário cumprir com alguns pré-requisitos.
Antes de tudo, é importante saber que os doadores precisam ter pelo menos 50 kg. Além de idade entre 16 a 69 anos.
Estar em boa condição de saúde geral também é fundamental. Ela é comprovado por meio de um checklist seguido pelos hemocentros:
Não, há uma periodicidade entre uma doação e outra a ser respeitada.
Os homens podem doar a cada dois meses, sem ultrapassar 4 doações ao ano.
Já as mulheres de três em três meses, sendo respeitado o limite de 3 doações por ano.
Em relação às quantidades, o máximo de sangue a ser retirado em cada doação é de 450 ml. Um adulto tem, em média, algo em torno de 5 litros.
Em maio de 2020, uma restrição que proibia homossexuais de doarem sangue foi finalmente derrubada pelo STF. A regra foi vista como discriminatória, e, assim, se tornou inconstitucional. Essa discussão era vigente desde 2017.
A medida foi revisada em um momento delicado para o país. O Brasil chegou a níveis baixíssimos de doação durante a pandemia do coronavírus. Dessa forma, a medida foi revista e, a doação, finalmente liberada.
Lembrando, ainda, que o tabu contra a doação de homossexuais é sequela de uma epidemia de HIV e AIDS nas décadas de 80 e 90 que enraizou o preconceito. Na época, acreditava-se que homossexuais carregavam a doença com maior frequência, o que não passa de uma afirmação preconceituosa.
Existem uma série de impedimentos para doação de sangue. No entanto, a maioria deles são temporários. São eles:
E os definitivos?
Existem apenas cinco fatores que impedem, de maneira definitiva, a doação de sangue. São eles:
As organizações têm um papel muito relevante na conscientização sobre a campanha de doação de sangue.
Uma das atitudes mais comuns neste sentido envolve a organização de grupos de pessoas colaboradoras para doação coletiva. Neste caso, os grupos são levados em clínicas parceiras; ou há coleta no ambiente de trabalho.
Palestras e workshops anteriores à doação também são válidas. Afinal, entende-se que o tema naturalmente envolve dúvidas, principalmente para quem nunca doou. Também é importante para falar sobre tópicos mencionados acima, tais como:
Uma dica pode ser investir em ciclos de palestra sobre o tema. Semanalmente, cada um dos temas acima pode ser abordado de maneira mais específica.
Outras ideias que podem ajudar na organização do junho vermelho e em campanhas de doação de sangue na organização, são as seguintes:
Por fim, é importante que as organizações compreendam a relevância que possuem ao assumirem um papel ativo no junho vermelho.
Afinal, se cada uma fizer um pouquinho, o resultado pode ser incrível!
Primeiramente, o sangue é fracionado em 4 hemocomponentes. Isso significa que ele não é usado de modo instantâneo. Mas passa primeiramente por uma rigorosa análise antes de ser estocado.
Se aprovado, o sangue é direcionado para uso em situações de urgência ou emergência. Também são utilizados em internações ou em pacientes com problemas mais rigorosos de saúde.
Sim. Mas há algumas observações sobre o tema que merecem atenção especial.
De acordo com o artigo 473 da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), a pessoa colaboradora ganha falta justificada, ou seja, pode não comparecer ao trabalho em caso de doação de sangue voluntária.
Apesar disso, a regra só é válida para um dia a cada 12 meses. Neste caso, não é permitida a aplicação de sanções salariais. Por fim, o inciso IV indica que há obrigatoriedade de comprovação da realização do processo por parte do colaborador.
Conscientização é também um dever das organizações
Para concluir, podemos dizer que a conscientização sobre doação de sangue é também um dever das organizações. Isso porque a campanha junho vermelho impacta não somente as organizações, mas também seus colaboradores e familiares.
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